São cerca de 650 os músculos que constituem o Sistema Muscular humano. Alguns deles estão encarregados de manter a postura correcta enquanto outros, juntamente com o sistema esquelético e as articulações, têm a função de permitir o movimento do corpo.
O tecido muscular é de origem Mesodérmica, sendo caracterizado pelas propriedades de contracção e distensão das suas células e que determina o movimento dos membros e das vísceras. Basicamente são 3 os tipos de músculos: Liso, Estriado Esquelético e Estriado Cardíaco.
Liso - músculo involuntário que se localiza na pele, órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sanguíneos e aparelho excretor. O estímulo para a contracção destes músculos é da responsabilidade do Sistema Nervoso Vegetativo.
A atrofia muscular ocorre, inicialmente, sobre as fibras musculares de contracção rápida que são as envolvidas em actividades explosivas e de força. Por este motivo, a prática habitual do treino de força pode ajudar a prevenir este processo evolutivo e outras patologias degenerativas como a Osteoporose. O desenvolvimento muscular aumenta o metabolismo no estado de repouso, em virtude do tecido se manter em ritmo metabólico elevado. Investigações demonstram que por cada 1,5kg de tecido muscular desenvolvido, os níveis de metabolismo basal aumentam cerca de 7%. O treino de resistência conduz a um aumento da estabilidade das diferentes articulações através do aumento da resistência estrutural não só da massa muscular, mas também do tecido conectivo: tendões e ligamentos.
No interior do fascículo muscular encontramos dois tipos de fibras musculares: Fibras de Contracção Lenta ou vermelhas estão adaptadas a contracções de baixa intensidade e longa duração. A grande quantidade de mitocôndrias e mioglobina faz com que seja mais eficiente o metabolismo do tipo aeróbio. Fibras de Contracção Rápida ou brancas possuem as reservas de ATP e fosfato de creatina que as tornam especialmente aptas para as contracções de curta duração e alta intensidade estando mais adaptadas ao metabolismo anaeróbio. Este tipo de fibras é o que mais intervém no trabalho de força.
Durante as primeiras semanas de treino muscular, em qualquer pessoa produz-se um aumento da inervação nervosa das fibras musculares. Em cada nova contracção pode activar-se um maior número de fibras musculares e, a curto prazo, produz-se uma melhoria significativa da força sem aumento do volume muscular.
A médio e longo prazo, com a aplicação de cargas submáximas produz-se uma hipertrofia muscular com o aumento da secção transversal do músculo e das miofibrilhas. Esta adaptação tem um carácter congénito e não acontece de igual modo em todos os indivíduos. Cada pessoa tem um potencial próprio para a hipertrofia. Para chegar ao máximo de desenvolvimento muscular é necessário um longo período de treino com intensidade a rondar os 80% da força máxima juntamente com elevados índices de testosterona. Por esta razão, as adaptações só acontecem de forma significativa no homem. Por último, podem-se alcançar aumentos do volume muscular extremamente elevados, como acontece no caso dos culturistas profissionais, onde para além do seu elevado potencial para a hipertrofia, são aplicados apoios químicos artificiais para estimular o ambiente anabólico do músculo.
Existem dois tipos de hipertrofia muscular: Hipertrofia Sarcoplasmática que se caracteriza pelo aumento do sarcoplasma e das proteínas que não contribuem directamente na produção da força muscular. Hipertrofia Sarcomérica, também conhecida por hipertrofia útil, gere-se através do desenvolvimento da fibra muscular que ganham mais miofibrilhas e filamentos de actina e miosina. Este tipo de hipertrofia fibrilar conduz a um aumento da força muscular.
Saudações desportivas
António Brilhante
O tecido muscular é de origem Mesodérmica, sendo caracterizado pelas propriedades de contracção e distensão das suas células e que determina o movimento dos membros e das vísceras. Basicamente são 3 os tipos de músculos: Liso, Estriado Esquelético e Estriado Cardíaco.
Liso - músculo involuntário que se localiza na pele, órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sanguíneos e aparelho excretor. O estímulo para a contracção destes músculos é da responsabilidade do Sistema Nervoso Vegetativo.
Estriado Esquelético - É inervado pelo Sistema Nervoso Central e como se encontra em grande parte sob controlo consciente, chama-se músculo voluntário. As contracções dos músculos esqueléticos permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto. Estriado Cardíaco - Este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário e é inervado pelo Sistema Nervoso Vegetativo.
A prática do Exercício Físico produz adaptações, alterações e desenvolvimento muscular que se traduz em: gasto metabólico, anti-envelhecimento e maior controle nos desequilíbrios.A atrofia muscular ocorre, inicialmente, sobre as fibras musculares de contracção rápida que são as envolvidas em actividades explosivas e de força. Por este motivo, a prática habitual do treino de força pode ajudar a prevenir este processo evolutivo e outras patologias degenerativas como a Osteoporose. O desenvolvimento muscular aumenta o metabolismo no estado de repouso, em virtude do tecido se manter em ritmo metabólico elevado. Investigações demonstram que por cada 1,5kg de tecido muscular desenvolvido, os níveis de metabolismo basal aumentam cerca de 7%. O treino de resistência conduz a um aumento da estabilidade das diferentes articulações através do aumento da resistência estrutural não só da massa muscular, mas também do tecido conectivo: tendões e ligamentos.
Durante as primeiras semanas de treino muscular, em qualquer pessoa produz-se um aumento da inervação nervosa das fibras musculares. Em cada nova contracção pode activar-se um maior número de fibras musculares e, a curto prazo, produz-se uma melhoria significativa da força sem aumento do volume muscular.
A médio e longo prazo, com a aplicação de cargas submáximas produz-se uma hipertrofia muscular com o aumento da secção transversal do músculo e das miofibrilhas. Esta adaptação tem um carácter congénito e não acontece de igual modo em todos os indivíduos. Cada pessoa tem um potencial próprio para a hipertrofia. Para chegar ao máximo de desenvolvimento muscular é necessário um longo período de treino com intensidade a rondar os 80% da força máxima juntamente com elevados índices de testosterona. Por esta razão, as adaptações só acontecem de forma significativa no homem. Por último, podem-se alcançar aumentos do volume muscular extremamente elevados, como acontece no caso dos culturistas profissionais, onde para além do seu elevado potencial para a hipertrofia, são aplicados apoios químicos artificiais para estimular o ambiente anabólico do músculo.
Existem dois tipos de hipertrofia muscular: Hipertrofia Sarcoplasmática que se caracteriza pelo aumento do sarcoplasma e das proteínas que não contribuem directamente na produção da força muscular. Hipertrofia Sarcomérica, também conhecida por hipertrofia útil, gere-se através do desenvolvimento da fibra muscular que ganham mais miofibrilhas e filamentos de actina e miosina. Este tipo de hipertrofia fibrilar conduz a um aumento da força muscular.
Saudações desportivas
António Brilhante